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{RESENHA} The OA

A verdade e a mentira. A ficção e não-ficção. A ciência e a fé. É difícil separar esses dois lados na série The OA, dos criadores Brit Marling e Zal Batmanglij. A série lançada em 16 de dezembro, prometia ser a nova “Stranger Things”. Foi uma criação original da Netflix em parceria com a empresa Plan B, de Brad Pitt. O mistério é o que mais instiga, envolve e te suga, em busca de respostas para os acontecimentos sobrenaturais sem sentidos no decorrer dos episódios.

A série tinha tudo para ser boa e um grande sucesso, já que possuí uma ideia interessante, um mistério envolvente ao retratar a história de uma menina que desaparece cega e volta sete anos depois com a visão completamente recuperada, não querendo ser tocada e nem falar sobre os traumas que passou. É um trama que envolve ficção científica e elementos sobrenaturais, o tempo todo nos faz questionar de tal veracidade dos fatos na nossa realidade, com um toque de suspense e curiosidades para prender o telespectador.

Tudo gira em torno de Praire (Brit Marling), a garota cega que misteriosamente voltou com a sua visão e histórias loucas e conturbantes sobre seu desaparecimento. A história ocorre em torno também dos cinco escolhidos: o problemático e encrenqueiro Steve (Patrick Gibson), o esforçado e persistente French (Brandon Perea), o pacífico Jesse (Brendan Meyer), o transexual Buck (Ian Alexander) e a professora frustrada Betty (Phyllis Smith).

O grupo no início acredita, mas possui as mesmas dúvidas que o telespectador: toda a história faz sentido? Mortes, anjos, fé e ciência são misturados, mudando de um plano normal e aceitável, para um plano bizarro e enigmático. É uma série no início confusa, e não são todos os episódios que prendem atenção. Todos eles terminam fechando o fato apresentado do momento, mas deixando ainda em aberto o mistério principal: o cativeiro, as pessoas que nele foram submetidas, a experiência pós-morte e o que Praire desejava com tudo aquilo.

O que mais cansa são os oito longos episódios, a maioria passa de um hora de duração. O ritmo é lento e confuso, deixando o telespectador um pouco frustrado no decorrer da série. A série realmente prende atenção a partir do quinto episódio, quando o mistério sem respostas se intensifica. É aquele momento em que você fica louco para saber no que tudo aquilo vai dar. E quer a resposta.

A proposta em si da série é boa, porém o fim deixa a desejar. O mistério que se prorroga por toda a série deixa inúmeras respostas para quem assiste, de acordo com a interpretação de cada um. Isso pode ser um possível indício de uma segunda temporada, onde talvez tudo faria mais sentido.

A maioria das críticas existentes sobre The OA são negativas. Porém, é interessante esse mistério instigante, o qual envolve planos espirituais e cósmicos questionando a possível ligação com a realidade, já que ninguém sabe o que ocorre após a morte. Se você é curioso e curte essa onda diferentona pique Stranger Things, corre para assistir!

NOTA DA AUTORA:

Nota da Patrícia: 4 pipocas

Nota da Vanessa: 5 pipocas

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